PERFIL EMPREENDEDOR

Segundo a pesquisa realizada pela Endeavor, grande organização que promove a cultura empreendedora no mundo, que identifica os perfis ligados ao empreendedorismo no Brasil, os adjetivos desbravador, empolgado, provedor, apaixonado, antenado, independente, arrojado, pragmático – prático!, lutador, compõem o perfil de um empreendedor.

Nessa matéria, será tratado o perfil do Eduardo Gusmão, pernambucano cheio de projetos, tem 24 anos, está no último período de Química Industrial do curso da Universidade Federal de Pernambuco, e atua em diversos projetos, como…

  • Diretor Executivo na empresa Coletóleo Pernambucano;
  • Sócio-Diretor Comercial na empresa Qualilub Enterprises de Consultoria, Inovações e Softwares e Diretor de Arte;
  • Diretor de Arte e Mídia na empresa Canal Plano Real, canal do youtube de entretenimento sobre empreendedorismo e desenvolvimento;
  • Organizador do Encontro de Jovens Transformadores – EJT, evento onde participa jovens de todo o país. O objetivo é inspirar e motivar jovens para que potencializem seus empreendimentos;
  • E, foi Capitão na empresa Imagina na Copa.

10712456_717270601688879_3522931422100150070_o[Eduardo em foto com os participantes do EJT 2014, ele está no meio das pessoas que estão localizadas na parte da frente.]

“Em Recife, tenho um projeto de reutilização de óleo de fritura que será parte integrante de uma empresa maior. Hoje é um projeto incubado de extensão e pesquisa na UFPE”, diz Eduardo.

A equipe do Coletóleo recolhe o óleo de alguns restaurantes parceiros. Os bolsistas fazem o estudo da eficiência e de novos produtos que podem ser gerados a partir do resíduo recolhido. O Eduardo diz que o Coletóleo para ser uma empresa maior, precisa de mais recursos. “Se quisermos produzir em larga escala, precisamos de mais investimento. Então decidimos que ainda não é um negócio mas um lab [laboratório] de P&D [pesquisa e desenvolvimento] pago pelo governo [pelas empresas de fomento à pesquisa]…”, segundo ele.

Algumas perguntas…

  • Qual era o nível de planejamento empregado no início dos projetos?

“Somente no projeto incubado em 2010. Nos outros que são mais novos, percebi que montar plano de negócios é perda de tempo. No máximo gero um gero um MVP ou construo um canvas pra ler melhor o negócio e construir o valor prevendo problemas potenciais”.

O MVP, Minimum Viable Product, “o mínimo conjunto de funcionalidades que permite uma ação e aprendizado sobre os clientes e usuários”, é uma ferramenta que permite facilitar a visão sobre as necessidades – físicas, gerenciais e financeiras, de um projeto. O Canvas é mais amplo, tem uma função semelhante, mas vai além do que é pontuado no MVP.

  • Ao longo de sua carreira, você passou por alguma formação ou alguma experiência que o ajudasse a acumular habilidades, know-how, contatos que te incentivasse?

“Absolutamente tudo que você faz buscando empreender te eleva. Eu fui ao Sebrae, participei do CHOICE, imagina na copa, makesense, intento, laboratório estudar, Encontro de Jovens Transformadores, Congresso Global de Empreendedorismo, Porto Digital, Incubadoras, Fórum Mundial de Negócios Sociais, Usina de Ideias e por aí vai”. 

[Esses encontros e formação de liderança são muito bons, no final da matéria, tem uma seção com links de cada página desses grupos.]

  • Como você captava recursos para seus empreendimentos?

“Na maioria dos projetos os recursos são oriundos de patrocinador, caso do EJT. Por exemplo, no projeto incubado, todos os recursos foram injeções pessoais ou editais e bolsas da UFPE e de outras instituições públicas do estado. No canal do youtube, tive apoio de amigos em termos de empréstimo de equipamento, por exemplo. E, no Imagina na Copa, pagamos nossa imersão e passagens com campanha de crowdfunding”.

  • Você acha que já teve um insight muito bom ou algo muito bom que ocorreu de forma inesperada já ocorreu para teus projetos? Você pensa que isso seria uma sorte?

“Insights eu acho que aparecem quando você está solucionando problemas ou participando de algo com ambiente muito inovador e criativo…”. Quanto à sorte, ele diz: “aonde necessariamente está a sorte quando a coisa boa só ocorre porque você se pôs na situação de recebê-la?”.

  • Quais erros você cometeu? Qual seria o maior?

“Sim, claro… todo e qual projeto que você empreende – ainda que seja só uma brincadeira e não envolva dinheiro – é uma tentativa anterior. E nesse sentido é obvio que falhei várias dezenas de vezes. Aprendi a não desistir, a procurar caminhos novos, a fazer melhor com mais gente, gente boa etc”. Quanto a uma grande falha, “acho que o principal momento é saber quando largar de um projeto por outro”, ele diz.

  • Como você lida com os riscos do negócio? Como procura minimizar estes riscos?

“70% de esforço. 30% de análise de outros casos e 50% de planejamento na hora de assumir de riscos”. Ele diz que tentar minimizar os riscos de forma informal, ajuda muito: “em vez de abrir meu projeto de extensão como empresa, incubei na universidade para melhorar eficiência, conseguir apoio e parceiros e ter custo zero”.

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“Gosto de empreender, de fazer coisas diferentes de alta qualidade. Não sou um mero cliente e curto a ideia do desafio. Além disso, enxergo a possibilidade de gerar a mudança que desejo pro mundo e me considero uma boa pessoa pra assumir o posto de changemaker”.
Eduardo Gusmão, 24 anos, PE.

[A entrevista foi feita pela Laura Rodrigues, estudante de Ciência Ambiental e Empreendedorismo e Inovação. Essa entrevista compõe o quadro de atividades da disciplina de Criatividade e Inovação do curso de Empreendedorismo.
A Laura recorreu a Todus para divulgar esse trabalho, pois ela acredita que compartilhar as realizações de gente jovem, mantém motivada a galera que empreende e inspira gente boa a iniciar seus projetos!]

Agradecimentos:
Eu, Laura Rodrigues, sou muito grata:
ao Eduardo pelo tempo para a entrevista. Feita bem tarde da noite, enquanto ele ficava entre estender roupas no varal e me responder.
E, à Beatriz Luna por me ajudar na formatação do texto no tipo de entrevista, tirando um pouco daquele ar acadêmico e, por conceder uma exceção para divulgar essa entrevista no site da Todus.

Oportunidades de Formação em Liderança:
Portal Sebrae,
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae.
Embaixador CHOICE,
http://www.artemisia.org.br/conteudo/frentes/inspiracao/choice.aspx
Imagina na Copa, o programa está encerrado, mas fica o link:
http://imaginanacopa.com.br/
Laboratório Estudar, http://www.napratica.org.br/laboratorio/
Encontro de Jovens Transformadores, http://www.jovenstransformadores.com.br/
Congresso Global de Empreendedorismo, matéria sobre o congresso,
http://www.endeavor.org.br/artigos/estrategia-crescimento/cenarios-e-tendencias/brasil-sedia-congresso-global-de-empreendedorismo
Porto Digital, um ambiente de formentação de empreendedorismo tecnológico
http://www.portodigital.org/
Rede de Incubadoras do Rio de Janeiro,
http://www.redetec.org.br/home/
Fórum Mundial de Negócios Sociais,
http://www.nesst.org/sewf-portugues/
Usina de Ideias,
http://www.usinadeideias.net/

Fontes:
A reportagem da Endeavor, pode ser acessada por meio deste link: http://www.endeavor.org.br/institucional/endeavor
O vídeo do Coletóleo foi extraído do site “Coletóleo Pernambucano, Primeiro Negócio Social de Engenharia Química”, fica o link: http://coletoleo.wordpress.com/.
O conteúdo sobre o MVP foi extraído do Manual da Startup: http://www.manualdastartup.com.br/blog/o-mvp-a-ferramenta-de-experimentacao-e-aprendizado-da-startup/.

Papai Noel dos Correios

 

O Natal está chegando e o período de adoção de cartas, enviadas por milhares de crianças ao Papai Noel, já começou.

Você tem a oportunidade de tornar melhor o Natal de alguma criança em situação de vulnerabilidade social. São milhares de sonhos esperando para serem realizados.

Esse ano, a Campanha Papai Noel dos Correios completa 24 anos. A Campanha se consolidou como a principal ação social dos Correios realizada em todo país.

O período de adoção de cartas e entrega dos presentes é definido pelos Correios de cada Estado e você pode conferir aqui.

É você quem tira esses sonhos do papel.

A Todus está nessa, e você? 🙂

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Lute Sem Fronteiras

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Tudo começou quando, em 2009, um jovem visitou algumas comunidades ribeirinhas da Ilha de Marajó, no Pará, durante uma excursão realizada por sua escola.

Luiz Carlos Guedes, chamado de Luti, morador da Gávea, Zona Sul do Rio, tinha apenas 16 anos na época. O adolescente se viu inconformado ao se deparar com a situação das pessoas que ali viviam. Eram pessoas sem condições básicas de vida, como saúde e educação, por exemplo. Mas nem por isso eram pessoas infelizes.

Luti sentiu-se impotente. O que um jovem da sua idade poderia fazer para ajudar aquelas pessoas? – era o que ele se perguntava. Mas ele podia. E fez.

O primeiro projeto (Sonho de Papel) surgiu em 2010. Esse projeto surgiu a partir da percepção de que era necessário criar uma função para os jovens ribeirinhos do Marajó. A ideia era fazer com que os moradores se sentissem responsáveis pelas mudanças ocorridas em sua comunidade. Luti produziu cartilhas sobre direitos civis, levou uma engenheira agrônoma que ensinou os moradores a cultivar hortas comunitárias, ajudou a construir cinco bibliotecas e abriu um colégio, batizado de Imagine: Uma Escola. Os professores são da prefeitura de Portel, mas a escola tem alojamento para receber professores de fora que estejam interessados em vivenciar essa experiência.

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Em 2011, o Luti fundou a sua ONG, a Lute Sem Fronteiras. A ideia de criar a Lute Sem Fronteiras enquanto ONG surgiu da percepção de que institucionalizar e socializar os projetos facilitaria o processo, alcançaria mais pessoas e potencializaria as oportunidades e os resultados.

Alguns projetos:

1. Saúde, Alimentação e Moradia: Projeto SóRiso Marajoara (de saúde bucal); Projeto de Hortas Comunitárias; Manejo de açaí, cacau e cupuaçu etc.

2. Educação e Cidadania: Imagine uma escola; Lute pelos Direitos (Cartilhas de direitos básicos); Sonho de Papel (bibliotecas)

3. Empreendedorismo Local: Fundo comunitário de microcrédito (Miguelito); Manejo de açaí, cacau e cupuaçu; projeto Que Saco! (recriando o lixo).

No início, Luti sempre ouvia das pessoas que ele deveria esperar até ter seu emprego e sua família para aí então pensar em fazer alguma coisa. Mas ele, desde o início, transformou o que era  sua maior dificuldade – sua pouca idade – em sua maior motivação para ir adiante.

Luti diz não ser capaz de listar dificuldades para manter sua ONG. Não que as dificuldades para realizar seus projetos não existam, mas ele já se habituou a transformar suas dificuldades em motivação e impulsão.

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O Luti falando do seu projeto:

– O que esse projeto significa para você?

“To há 20 minutos tentando escrever alguma coisa e sendo invadido por um monte de lembranças e ideias – mas não dá pra dizer assim. Significa quase uma vida inteira. Na verdade, significam tantas vidas pra mim. Significa o Luti, o Luan, a Alessandra, o Juan, a Yasmin, o Andrey, a Valma, o Ramon, a Letycia, o Anderson…”

– Onde pretende chegar com esse projeto?

“Não pretendo chegar em lugar nenhum. Não pretendo chegar. Pretendo continuar caminhando, sempre. Acho que os aprendizados e as mudanças possíveis no Marajó são infinitos e se eu dissesse que quisesse chegar “lá” (seja qual for esse lá), eu estaria criando um destino final pra uma caminhada constante e sem fim…”

E ele já tem alguns projetos futuros. Em 2014, a comunidade começará a receber professores intercambistas, em 2015, pretendem construir e inaugurar um posto de saúde em Marajó e acredita que em 2016 já estarão em outros municípios. Mas ele diz não gostar muito de fazer planos, pois a realidade muda mais rápida e facilmente do que eles. 

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[Imagem retirada do site O Globo]

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Mateus Brum no debate sobre Empreendedorismo e Juventude

 

No dia 04/09 (quarta-feira) rolou um debate na Agência Papagoiaba sobre Empreendedorismo e Juventude. O debate reuniu Poder Público, Startup de Empresa Jr e Coletivo de jovens discutindo Empreendedorismo.

No vídeo abaixo, o Mateus Brum, Cofundador da Todus, fala um pouco do que faz e sobre o que é empreender.

 

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Criativar-se – O projeto que reúne escritores de todo o Brasil

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Foi cansada em ver a ociosidade do brasileiro na leitura e a elitização cultural, que a estudante de Museologia pela UNIRIO, Juliana Rios, fundou a ADE – Academia do Escritor.

A ADE – Academia do Escritor é um projeto cultural que irá incentivar a leitura e a escrita, com a inovadora formação de escritores – primeira em todo o Brasil. Para que o projeto se torne realidade, a Juliana criou a Criativar-se, que tem o intuito de reunir e unir todos os que têm espírito e coração cri[ativo].

A Criativar-se é um lugar onde os escritores iniciantes podem tirar todas as suas dúvidas, dar dicas e contar um pouco como cada um conduz seu processo criativo. A ideia é que escritores se reúnam e troquem experiências entre si, tornando mais rico seu processo de criação.

Vídeo da Juliana para seleção Wings for Change, onde ela explica um pouco o que é ADE.

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Atitudes: Dê o exemplo

 

Você já deve ter escutado diversas vezes a frase: “As palavras têm poder.”, e isso até tem o seu fundamento, mas acredito que nada tenha mais efeito na arte da persuasão do que o exemplo. Acredito que o exemplo arrasta e que ele é o meio mais eficaz de se atrair pessoas, seja para o bem, seja para o mau. Por isso, devemos tomar muito cuidado com nossas ações, pois as pessoas que estão a nossa volta e que, de alguma forma, são influenciadas por nós (principalmente as crianças) podem acabar reproduzindo o que veem e acredito que você não quer servir de mau exemplo para ninguém.

Faça coisas boas, espalhe boas atitudes e dê bons exemplos, é disso que o mundo precisa.

O vídeo de hoje mostra exatamente como isso funciona. Não deixe de fazer algo de bom, por menor que pareça, alguém não vai deixar passar despercebido e pode até mesmo ver em você, um forma de inspiração para agir com mais gentileza e educação com o próximo.

 

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O que move você, empreendedor?

 

Oi gente, tudo bem?

Hoje conversaremos um pouco sobre o que move um empreendedor, afinal são n os fatores que não só levam uma pessoa a empreender, como continuam a motivando nessa empreitada.

Há quem empreenda unicamente pelo dinheiro, pelo retorno que espera ter com este investimento. Há aqueles que empreendem pela fama que isto pode vir a gerar. E há ainda quem não consegue se submeter a uma hierarquia, então opta por ser seu próprio chefe. Mas, especialmente, há um tipo de empreendedor que é aquele com maior potencial de tirar suas ideias do papel e fazer as coisas darem certo. Aquele que, apesar dos obstáculos, se manterá firme e forte, devido a um desejo maior que o move.

Falaremos sobre este tipo que não se importa em perder noites de sono trabalhando em seu projeto. Deste tipo que acorda cedo, marca reunião atrás de reunião, mais e mais trabalho, dorme num aeroporto, enfrentando um obstáculo após o outro mas sem querer desistir, pois sabe seu potencial, acredita na sua ideia. Esse tipo que é jovem, independentemente da idade, e que dá tudo de si para que seja possível transformar seu sonho em realidade e, de quebra, impactar os outros. O mesmo que se vê estressado, nervoso, cansado, sem recursos e, ainda assim, continua na batalha. Esses que começam em alguma salinha bem pequena, onde mal cabe uma mesa e um computador, passando por dificuldades mas sempre tendo esse desejo de expandir e alcançar novos horizontes. Que se desafia constantemente e corre riscos!

Certa vez assisti à palestra de um empreendedor carioca que contou que, em busca de parcerias para seu negócio, marcou várias reuniões em São Paulo num único dia, já que não teria recursos para se hospedar por lá, saiu de madrugada do Rio em um ônibus daqueles mais baratinhos e com comodidade zero. Praticamente virado, vestiu seu terno e gravata e foi a luta, retornando apenas a noite, extremamente cansado porém confiante e com um sentimento de missão cumprida.

E por esses e muitos outros motivos, são esses os empreendedores que alcançam seus objetivos. Pois sabem que a vida é feita de desafios e que vale muito mais ter perdido uma batalha do que nem ao menos ter tentado vencer. Esses que tem o verdadeiro espírito empreendedor.

E o que, afinal, os move? Me arrisco a dizer que é a paixão.

Seja paixão pelo empreendedorismo, paixão por ajudar o próximo – no caso dos projetos sociais – ou paixão pela sua ideia, pois acredita que ela pode transformar o mundo. É a paixão que provoca tantas emoções e sentimentos positivos motivando-os e não os deixando desistir. Que os faz enfrentar luta após luta e, mesmo derrotado, voltar com aquele sentimento de vitória que só quem estava lá tentando pode ter. É a paixão esse sentimento maior que os move, que nos move. Mas sim, eu concordo que há aqueles que são tão apaixonados pelo dinheiro, por status ou pela liberdade que se dedicarão tanto quanto e não medirão esforços para alcançá-los, se dedicando consideravelmente em seus empreendimentos. Mas, esse papo, fica para um outro dia.

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[A Brenda Ferreira é criadora do blog Iniciativa Júnior e é Diretora de Projetos da empresa, além de ser Embaixadora CHOICE. Está cursando o 6º período da graduação em adm pela UERJ. Ama ler e escrever, ver animes, jogar videogame e assistir The Big Bang Theory, embora ela já não tenha mais tanto tempo para isso.]

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Aprender e compartilhar

Aposto que você, pelo menos uma vez na vida, já questionou o sistema de ensino tradicional e se perguntou se ele realmente é eficaz. Existem diversas alternativas de ensino que visam as mais diferentes formas de aprendizado nas escolas. Então, por que elas, na maioria das vezes, não são postas em prática? Porque demandam muito mais tempo, paciência, capacitação e suporte, o tipo de coisa que nossos educadores muitas vezes não possuem e se veem obrigados a retornarem ao modelo tradicional, já que ele é o mais cômodo porque coloca o aluno na posição de receptor do conteúdo que é abordado e dá ênfase ao professor.

Vivemos em uma sociedade que vem sendo massacrada pela competitividade em demasia. Desde cedo os pais já se preocupam em matricular seus filhos nas escolas que prometem prepará-los melhor para o futuro, com a melhor das intenções, é claro. As instituições de ensino, cada vez mais, vendem a ideia de que quanto mais cedo se pensar no preparo da criança, para o mercado de trabalho, melhor.

O que muito me incomoda é que a experiência que o indivíduo agrega no caminho, pouco tem valor no meio de tudo isso. Certa vez, uma professora de Didática disse a seguinte frase que não me recordo quem seja o autor: “Existe um excesso de futuro na fala dos educadores.” O indivíduo é posto de lado, suas experiências e vivências no mundo pouco importam, porque ele precisa se preocupar com o que vai fazer da vida e precisa se adequar aos modelos antiquados de aprendizagem.

Ninguém quer apenas ouvir e obedecer, nossas crianças e nossos jovens precisam e querem aprender a aprender, e não apenas sair pelo mundo afora reproduzindo o que ouviram.

Outro dia, um amigo me apresentou o Cinese.me, uma plataforma de aprendizado colaborativo.  Baseado no princípio de crowdlearning, que defende que todas as pessoas têm algo a ensinar e algo a aprender, e que todo conhecimento deve ser compartilhado.

Qualquer pessoa pode se inscrever, o projeto tem como objetivo reunir pessoas que queiram compartilhar experiências e planejar encontros para que essa troca seja feita.

Vídeo da campanha

 

“Quem quiser fazer parte do movimento, deve postar uma foto com a hashtag #foinessahora no Facebook ou no Instagram. A foto precisa ilustrar o momento exato em que foi possível “aprender mais do que uma aula na escola”, também vale imagens que ilustrem o significado do ato de aprender.” (site Porvir)

A campanha vai até o dia 24 de agosto e todas as fotos postadas com a hashtag serão impressas e colocadas num mural a céu aberto, no centro de São Paulo.

Algumas imagens retiradas da fan page da Cinese.

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“O aprender está muito na experiência de cada um e no que cada um pode contribuir com o outro. Atualmente, está acontecendo um movimento de propagação do aprendizado colaborativo. Queremos estimular as trocas, as cocriações de experiências”, afirma Camila Haddad, cofundadora do Cinese.

A ideia não é defender o fim da escola, mas sim, pensar na sua renovação baseada numa criação de redes para que haja uma troca de conhecimento.

Via Porvir

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Make-A-Wish – A organização que realiza sonhos de crianças doentes terminais

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A Make-a-Wish (Faça um desejo) tem como missão realizar sonhos de crianças gravemente doentes. O objetivo é trazer um pouco de alegria e alento, para que essas crianças recuperem a vontade de lutar por suas vidas e possam, simplesmente, serem crianças.

Foi nos Estados Unidos, em 1980, que foi realizado o primeiro desejo. O menino de 7 anos Chris Greicius estava em tratamento de Leucemia e sonhava em se tornar policial. Um oficial da polícia, amigo de Chris e sua mãe, viabilizou a realização desse sonho. Chris veio a falecer dias depois, mas não sem descobrir a alegria que é ter seu sonho realizado.

Atualmente, a organização está presente em 37 países. A Make-a-Wish Brasil teve início em 2008 e já realizou mais de 611 desejos de crianças de todo o país com o auxílio de uma rede de 300 voluntários.

É só dar uma olhada na fan Page da Make-a-Wish Brasil para constatar como alguns desejos são muito simples, como conhecer a praia, ganhar um vestido de princesa ou ter seu próprio computador.

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“Enquanto houver um sorriso de criança, uma flor desabrochando e um alento para aliviar os corações sofridos, a vida será mais amena e existirá esperança de dias melhores.”

Prof Lourdes Duarte

O vídeo abaixo mostra o sonho da pequena Luiza, de comer peixe olhando para o mar, sendo realizado.

Via Hypeness

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Tick Tock Beaver

Tudo começou um ano depois que a brasileira Beatriz Paiva tinha se mudado para o Reino Unido e acabado de conseguir uma transferência de Nottingham para a grande cosmopolita Londres. Ela abriu uma companhia em parceria com o seu noivo Ronnie, a Funducational, a ideia primária da empresa é criar produtos que sejam educacionais com um toque de diversão.

No dicionário popular Funducational significa qualquer coisa que seja divertida e educacional ao mesmo tempo, normalmente influente pra crianças de até 12 anos, pois depois dessa idade tudo que é educacional soa entediante.

Existe o pré-conceito de que ingleses têm ‘dente ruim’. Beatriz e Ronnie começaram a investigar de onde surgiu esse conceito, e aos poucos foram entendendo cada vez mais a complexidade e a importância da higiene bucal.

Em meio às pesquisas, descobriram que a média de tempo gasto no ato de escovar os dentes por crianças e adolescentes no Reino Unido é por volta de 40 segundos, sendo que o tempo mínimo de 2 minutos é recomendado por inúmeros institutos.

Apesar de fazer-se necessária uma motivação para as crianças escovarem seus dentes corretamente, há uma lacuna no mercado para incentivá-las.

Foi pensando nisso tudo que surgiu a ideia do Tick Tock Beaver, o produto bandeira da empresa. Combinando um porta-escova-de-dentes e um temporizador servindo como um dispositivo divertido que ajuda crianças escovarem os dentes pelo tempo recomendado de 2 minutos.

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O principal desafio encontrado por eles em todos os seus projetos é em relação a financiamento para trazer o projeto à vida, como para colocar nas prateleiras.

Devido à última crise, investidores estão em número reduzido e agora tomando cada vez mais precaução ao injetar capital em novos negócios. Pequenos negócios sofrem para conseguir empréstimos devido à falta de confiança dos bancos em prova de que o negocio vai para frente. Referente a isso, Funducational foi totalmente criada e expandida com capital privado deles em forma de auto-investimento.

Eles resolveram contactar grandes lojas e empresas depois que o projeto não conseguiu ser fundado no site KickStarter. Esse site tem por finalidade espalhar a ideia de novos projetos mundo afora e, quem se interessasse na ideia, teria a exclusiva chance de ver esse projeto sair do papel e recebê-lo antes do que o mercado convencional. A página ainda está no ar, onde a apresentação do produto pode ser melhor entendida.

Apesar de ter se tornado bastante popular, o projeto não alcançou o objetivo de £20.000 para produção da primeira leva do produto. Agora, a única chance dela se tornar realidade é por via de investidores ou grandes empresas/lojas interessadas.

O que a Beatriz nos falou a respeito do projeto:

  •  O que esse projeto significa pra você?

A empresa, o conceito e os produtos me dão motivação de acreditar num mundo mais consciente sobre as necessidades básicas e desenvolvimento do nosso futuro – as crianças. Todos os projetos lançados e ainda por vir significam muito além do que estar me colocando no mundo profissional por minha conta. E sim por estar lutando para fazer algo acontecer desde o principio, do primeiro rabisco a entrega ao consumidor. É realmente emocionante pensar em todas as partes de desenvolver um negócio e a força de vontade necessária para mantê-lo vivo.

  •  Onde pretende chegar com esse projeto?

Na altura que estamos hoje, Tick Tock Beaver tem chance de chegar a casa de muitos se conseguirmos o que lutamos todos os dias – um investimento. Quando mais estabilizada, a ideia era doar Tick Tock Beavers para escolar primárias e hospitais infantis com intenção de fazer toda comunidade se beneficiar. Só assim vamos poder avançar e chegar onde planejávamos, colocar o produto para venda e poder continuar a desenvolver novos e novos conceitos para o público. Atingindo parte da população não só com o produto mas com o conceito, a ideia de que seja possível prever grandes benefícios para o futuro. 

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